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BANGU

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G.R.E.S. UNIDOS DE

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FICHA TÉCNICA

Presidente: Leandro Augusto
Fundação: 15 de Novembro de 1937
Títulos: -
Cores: Vermelho e Branco
Carnavalescos: Raphael Torres e Alexandre Rangel
Diretores de Carnaval: Marcelo do Rap

Diretor de Harmonia: Alcides Kenga
Intérprete: Igor Vianna e Pipa Brasey
Comissão de Frente: Fábio Costa
Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Leonardo Moreira e Bárbara Moura
Mestre de Bateria: Mestre Laion
Rainha de Bateria: Wenny Isa

ENREDO

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"Maraka´Anandê - Resistência Ancestral"

APRESENTAÇÃO

Símbolo de resistência na cidade do Rio de Janeiro, localizada nas proximidades do antigo Museu do Índio e ao lado do estádio do Maracanã, a Aldeia Maracanã é um território ancestral que abrigava a aldeia Jabebiracica, a mais importante aldeia Tupinambá da Guanabara.

Em 2006, a aldeia urbana foi refundada por indígenas de diferentes etnias e, em 2013, foi alvo de disputa com o governo do Estado do Rio de Janeiro que tentou desocupar o terreno, derrubar o prédio histórico e construir um estacionamento do estádio do Maracanã para receber as partidas da Copa do Mundo de 2014.

Hoje, a Aldeia luta pela preservação de sua identidade, cultura e território no contexto urbano, além do tombamento do prédio histórico e do reconhecimento da Universidade Indígena Pluriétnica na comunidade.

O enredo que será apresentado no Carnaval de 2025 é de autoria dos carnavalescos Raphael Torres e Alexandre Rangel.

SAMBA-ENREDO

Compositores: Junior Fionda / Romeu D’Malandro / Jonas Marques / Junior Falcão / Fábio Bueno / Juca / JV Albuquerque / Gulle / Edu Casa Leme / Jorginho Via 13 / Marcelinho Santos
Intérpretes: Igor Vianna e Pipa Brasey

Ancestral tupinambá! Um guerreiro anti servil
Sou a taba de lutar pela Aldeia do Brasil
Pela honra desse chão! Por um novo amanhã
Originária Bangú, Marakanã

Vibra! Quando maraca brada jabebiracica
É o passado e o futuro feito espelho
Corpo Vermelho tinge o branco da história
Sombrio! De senhorio me fizeram despejado
A cruz na vela me tornou escravizado
Na avidez de tomar tudo o que é meu
Quem é teu Deus? Que me deixou sangrar à terra do cocar
Em nome dele quase me exterminar
Sem piedade ou perdão
É marco do tempo que há tempos
Escrito com sangue nas mãos
Enfeitam o conto da constituição

Teu garimpo envenena
O teu fogo me consome
Mais um dia teus herdeiros
Passarão a minha fome

Auê! Auê! Sou coragem que não tarda
Contra o capitão do mato que hoje em dia veste farda
Aue aueee
Sou a arte em voz sedenta
A raiz que dá a cura, a cultura que sustenta
Sobreviver é bem mais que sonhar
É o dom de ministrar o pertencer
Um tributo a Darcy! Marechal do resistir
O amor a reerguer
A esperança é devolver o que nos resta
Pois a solução do mundo, vem do povo da floresta

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